segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Falando em: Luxo




Hoje não usarei minhas palavras, e sim um artigo sobre o luxo que achei  muito interessante e digno de reflexão, encontrei em um site de moda e espero que gostem.

 



O luxo nosso de cada dia

O conceito de luxo é peculiar a cada pessoa. Alguns o enxergam como o supérfluo, aquilo que é tão desnecessário quanto gostoso de se ter. Nesta categoria podem constar itens como os iates, os jatinhos particulares, jóias lindas da Tiffany’s, mansões ou mesmo casas de campo ou de praia.

Porém, há uma outra percepção sobre o luxo, que tangencia o conceito anterior, mas que não é coincidente com o mesmo: É a questão da exclusividade. Todos já viram ou souberam de alguma situação constrangedora vivida por pessoas destacadas da sociedade que ao desfilarem seus “modelitos exclusivos” descobriram não sê-los. O luxo alardeado vira, num piscar de olhos, um lixo.  No entanto será que o luxo deve estar relacionado exclusivamente a bens materiais, como em geral acontece?

Se analisarmos a origem latina da palavra veremos que luxo vem de “lux”, ou seja, luz, em português. E a luz pode iluminar não apenas as coisas materiais, mas todos os aspectos de nossas vidas, nossos alvos  e nossos caminhos. E, convenhamos, não há razão para julgarmos estes menos importantes que aqueles, não é mesmo?

A boa notícia é que enquanto os luxos materiais sempre foram e sempre serão exclusividade de uma minoria, esses outros são atingíveis por todos. A má notícia é que, ser atingível não significa que já tenha sido alcançado. E muitas vezes não são, mesmo por aqueles que já tenham seus luxos materiais.

Como indivíduos, em tese, todos nós deveríamos ser únicos e “exclusivos”. Mas isso dá trabalho, exige esforço e é muito mais fácil “seguir a maré”. Dessa forma abrimos mão de nosso luxo possível e optamos pelo caminho mais árduo da procura do luxo muito mais difícil – o consumista.

Ao fazê-lo costumamos enfrentar o choque da realidade: O que ganhamos não dá para ter a vida que “merecemos”. E começam a acontecer os saldos negativos na conta bancária, a utilização do cheque especial e do crédito rotativo do cartão de crédito, não conseguimos adquirir a nossa casa própria e outros motivos que nos fazem perder o sono. Enfim, o inferno se instala em nossas vidas. E a culpa, é claro, nunca é nossa. São os banqueiros inescrupulosos, as administradoras de cartões de crédito, os comerciantes gananciosos ou mesmo nossos companheiros irresponsáveis ou filhos insensíveis que tudo querem e que não têm consciência do nosso esforço para educá-los corretamente.

Os poucos que percebem que, sim, temos como mudar esse quadro, invertem o diagnóstico, assumem a responsabilidade completa por suas vidas e determinam que decidir seu caminho único e exclusivo com qualidade de vida é o verdadeiro luxo.
Autor: Isaac Pinski, Sócio-diretor da Pinski Consultoria, empresa focada em gestão empresarial.


beijoooooooo

P.S.: E ai como foi o natal???

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