Hoje não usarei minhas palavras, e sim um
artigo sobre o luxo que achei muito interessante e digno de reflexão,
encontrei em um site de moda e espero que gostem.
O luxo nosso de cada
dia
O conceito de luxo é peculiar a cada pessoa. Alguns o enxergam
como o supérfluo, aquilo que é tão desnecessário quanto gostoso de se
ter. Nesta categoria podem constar itens como os iates, os jatinhos
particulares, jóias lindas da Tiffany’s, mansões ou mesmo casas de campo
ou de praia.
Porém, há uma outra percepção sobre o luxo, que tangencia o
conceito anterior, mas que não é coincidente com o mesmo: É a questão da
exclusividade. Todos já viram ou souberam de alguma situação
constrangedora vivida por pessoas destacadas da sociedade que ao
desfilarem seus “modelitos exclusivos” descobriram não sê-los. O luxo
alardeado vira, num piscar de olhos, um lixo. No entanto será que o
luxo deve estar relacionado exclusivamente a bens materiais, como em
geral acontece?
Se analisarmos a origem latina da palavra veremos que luxo vem de
“lux”, ou seja, luz, em português. E a luz pode iluminar não apenas as
coisas materiais, mas todos os aspectos de nossas vidas, nossos alvos e
nossos caminhos. E, convenhamos, não há razão para julgarmos estes
menos importantes que aqueles, não é mesmo?
A boa notícia é que enquanto os luxos materiais sempre foram e
sempre serão exclusividade de uma minoria, esses outros são atingíveis
por todos. A má notícia é que, ser atingível não significa que já tenha
sido alcançado. E muitas vezes não são, mesmo por aqueles que já tenham
seus luxos materiais.
Como indivíduos, em tese, todos nós deveríamos ser únicos e
“exclusivos”. Mas isso dá trabalho, exige esforço e é muito mais fácil
“seguir a maré”. Dessa forma abrimos mão de nosso luxo possível e
optamos pelo caminho mais árduo da procura do luxo muito mais difícil – o
consumista.
Ao fazê-lo costumamos enfrentar o choque da realidade: O que
ganhamos não dá para ter a vida que “merecemos”. E começam a acontecer
os saldos negativos na conta bancária, a utilização do cheque especial e
do crédito rotativo do cartão de crédito, não conseguimos adquirir a
nossa casa própria e outros motivos que nos fazem perder o sono. Enfim, o
inferno se instala em nossas vidas. E a culpa, é claro, nunca é nossa.
São os banqueiros inescrupulosos, as administradoras de cartões de
crédito, os comerciantes gananciosos ou mesmo nossos companheiros
irresponsáveis ou filhos insensíveis que tudo querem e que não têm
consciência do nosso esforço para educá-los corretamente.
Os poucos que percebem que, sim, temos como mudar esse quadro,
invertem o diagnóstico, assumem a responsabilidade completa por suas
vidas e determinam que decidir seu caminho único e exclusivo com
qualidade de vida é o verdadeiro luxo.
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Autor: Isaac Pinski, Sócio-diretor da Pinski
Consultoria, empresa focada em gestão empresarial.
beijoooooooo
P.S.: E ai como foi o natal???
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